Pelo menos nesta eleição, o mito da força eleitoral dos evangélicos caiu bastante. Dos 82 parlamentares que tentaram a reeleição, apenas 37 conseguiram manter a vaga. É o menor índice de renovação das bancadas suprapartidárias do Congresso Nacional: servidores, evangélicos, bala e agronegócio.

Com exceções como a do Cabo Daciolo (Patriota-RJ) que disputou à Presidência da República, a bancada evangélica foi a que proporcionalmente mais tentou a reeleição neste ano, 84%.

Essa derrota não significa, que fique claro, o enfraquecimento dos evangélicos, mas, isto sim, que houve renovação da bancada.

MILIONÁRIOS

Levantamento foi feito pelo G1, da Globo, a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Metade dos deputados “da nova Câmara que tomará posse em 2019 será formada por deputados federais milionários”.

“241 futuros parlamentares que declaram ter patrimônio superior a R$ 1 milhão (47% dos 513 integrantes). O eleito mais rico para a próxima legislatura é o deputado e professor Luiz Flávio Gomes (PSB-SP). Ele declara R$ 119 milhões. Entre os bens há um apartamento avaliado em R$ 14 milhões.

A reportagem ainda dividiu os milionários por partido: “PSD, com 24 ricaços. O MDB aparece logo atrás, com 22. O PP tem 21, o PT, 18, e o DEM, 17. PSDB, PSL, PR e PDT têm 16 cada um. PSB (15), SD (7), PRB (8), Novo (6), PODE (6), PPS (5), PSC (5), PSOL (3), PTB (3), Patri (3), PROS (3), PRP (3), Avante (2) e PHS (2). PMN, PTC, PCdoB e DC têm um cada um".