Por quatro votos a dois, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) manteve a candidatura à reeleição do deputado federal Arthur Lira, do PP, em sessão realizada na tarde desta segunda-feira (17). O relator do caso, desembargador Pedro Augusto, e Paulo Zacarias votaram pela inelegibilidade.
O pedido de registro de candidatura do parlamentar foi impugnado pelo Ministério Público Eleitoral, representado pela procuradora regional Eleitoral em Alagoas. Raquel Teixeira, com base na Lei Ficha Limpa.
Lira e o ex-prefeito foram condenados, em decisão colegiada do Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), à suspensão dos direitos políticos, por improbidade administrativa, em decorrência da Operação Taturana.
Conforme divulgado pela assessoria de Comunicação do MP Eleitoral, o órgão impugnou nove pedidos de registros de candidaturas. Nesta tarde, também estão em pauta os julgamentos envolvendo as candidaturas à reeleição do deputado federal Ronaldo Lessa (PDT) e as candidatura de Dudu Hollanda (PSD), João Caldas (PSC), Pastor João Luiz (PRTB) e Jorge da Sorte (PRTB) a uma vaga na Assembleia Legislativa (ALE).
Ainda segundo o MP Eleitoral, no caso de Dudu Holanda, o pedido se baseia na suspensão de direitos políticos por condenação criminal transitada em julgado. E, nos demais casos, todos são considerados inelegíveis devido a Ficha Limpa.