Artigo fundamental para o fortalecimento ou enfraquecimento de determinadas candidaturas, o vice-governador ou o vice-presidente estao sendo caçados e disputados por vários partidos. Claro, com exceção em Alagoas.

Por aqui tá tudo lindo, tá tudo fácil, de boa! O governador Renan Filho conseguiu a proeza de não negociar o cargo em troca de apoio. Sem adversário, caso queira, pode repetir a dobradinha com o amigo e aliado da família, Luciano Barbosa.

Ou optar pelo ex-secretário do Gabinete Civil, Fábio Farias, detentor das mesmas qualidades do arapiraquense. Também pode não fazer nada disso. Indicar outro nome, aumentar o leque de alianças, algo desnecessário.

O mar está pra peixes na rede de Renan Filho. Tão maravilhoso que se dá ao luxo de liberar candidatos a deputado estadual e federal para formar coligação até no que seria a oposição. Isso só é possível, repito, porque inexiste disputa na corrida pelo governo.

Situação exatamente contrária na corrida presidencial onde “Procura-se O Vice”, vivo, claro, mas tão vivo que seja capaz de ‘matar’ o adversário – a campanha do adversário, é claro. A bola da vez para o PSDB e para o PT é o empresário mineiro Josué Alencar (PR), filho do ex-vice de Lula, José Alencar.

Ele resiste ao cargo com Alckmin. Bem relacionado com os petistas, foi para o PR por sugestão do PT para ser o vice de Lula. Sabe-se que Minas é fundamental na eleição. Foi assim na anterior. O Estado da região Sul-Sudeste foi decisivo para a eleição de Dilma contra Aécio. O PT mineiro já acena para Josué, caso queira, disputar a uma das vagas para o Senado, uma vez que o PR, no âmbito nacional, fechou apoio ao tucano Geraldo Alckmin.

Outro presidenciável corre feito louco para ter o vice que considera ideal. Jair Bolsonaro (PSL) já havia tentado o senador Magno Malta (PR-ES), que preferiu disputar a reeleição. E o general Augusto Heleno, cujo partido, o PRP, se negou a participar de uma coligação encabeçada por Bolsonaro.

Por último, Janaína Paschoal, co-autora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mas foi só advogada abrir a boca pra estragar tudo. Logo ela, a segunda pessoa mais aplaudida ao chegar à convenção do (PSL), no domingo (22).

O seu discurso desagradou a todos quando ela falou que "as pessoas não precisavam seguir ele". Pediu ainda aos partidários de Bolsonaro moderação e tolerância. Criticou a defesa de um pensamento único e defendeu que é necessário pensar na governabilidade. E emendou: “A minha fidelidade não é ao deputado Jair Bolsonaro. A minha fidelidade é ao meu País”.

Ali morreu Janaína vice-presidente. Ela não entendeu - ou sentiu ciúmes? - o que representa o “mito”, assim aclamado pelos seus simpatizantes durante as suas aparições.

Certamente não daria certo duas personalidades que se consideram "mitos" dividindo o mesmo espaço, as mesmas atenções. Essa história tinha tudo pra terminar numa delegacia.