O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TER/AL) absolveu o prefeito e a ex-prefeita do município de Estrela de Alagoas, Arlindo Garrote (PP) e Ângela Garrote (PP), respectivamente, do crime de corrupção eleitoral, nesta segunda-feira, 16.

 

A ação do Ministério Público Eleitoral (MPE) foi julgada improcedente, pois as provas apresentadas foram consideradas insuficientes para a condenação.

 

A acusação apontava que Arlindo havia cometido crime eleitoral, nas modalidades ativa e passiva, baseado no fato ocorrido durante as eleições de 2012, quando uma quantia de R$ 1.690 , em dinheiro, foi apreendida com o então candidato a prefeito.

 

A defesa dos políticos salientou que a posse de pequenas quantias em dinheiro não caracteriza corrupção eleitoral e alegou que os depoimentos apresentados pelas testemunhas são parciais, falhos, imprecisos e contraditórios. Os advogados também afirmaram que as acusações foram forjadas por adversários políticos de Garrote.

 

Arlindo foi preso na véspera da eleição de 2012 após denúncias de que ele estaria comprando votos. Testemunhas afirmaram ter recebido através de parentes do prefeito valores como R$ 50 e R$ 100. Uma testemunha relatou que chegou a receber dinheiro das mãos de Ângela Garrote, mãe de Arlindo.

 

Como não foram encontradas outras provas como, relação de número de títulos, lista com nomes de eleitores ou anotações que comprovassem a prática eleitoral criminosa, apenas a referida quantia em dinheiro, Arlindo e Ângela Garrote foram absolvidos da acusação.

 

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