Rodrigo Alapenha: delegado diz que inquérito foi prorrogado e que caso demanda cuidado

25/09/2017 11:40 - Polícia
Por Redação
Image

A morte do empresário Rodrigo Alapenha, que foi assassinado em agosto deste ano, ainda não foi esclarecida. Entretanto, o delegado Guilherme Iusten, disse à reportagem do Cada Minuto que em breve, a investigação será concluída. Guilherme também contou que não pode informar quais são as linhas de investigação para que não atrapalhe o trabalho da polícia.

O delegado também disse que ainda não tem prazo para que a investigação seja concluída, mas que a polícia está aguardando alguns levantamentos para que a operação seja encerrada. “O inquérito foi prorrogado e estamos dando segmento às investigações. É um caso que demanda cuidado”, enfatizou.

Guilherme Lusten assumiu a investigação após a saída do delegado Cícero Lima, Gerente de Polícia Judiciária-4 (GPJ-4), que cobre todo o Sertão de Alagoas.  A determinação foi dada pelo delegado-geral Paulo Cerqueira e foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) na última quinta-feira (21).

As investigações seguem com os delegados Rodrigo Rocha Cavalcanti, Mário Jorge e Guilherme Iusten.

O caso

As apurações iniciais apontam que cerca de quatro homens estariam no veículo, um modelo HB-20 Sedan, branco e placa não identificada, no momento do crime. Eles teriam seguido Rodrigo Alapenha desde o seu estabelecimento comercial, uma loja de pneus, que fica em frente a um Ginásio de Esportes do Bairro Novo, até a sua residência em um conjunto habitacional, próximo a sua loja, na parte alta de Delmiro Gouveia.

os criminosos efetuaram cerca de 30 disparos de pistolas calibres 380, PT 40 e 9 milímetros, cujas capsulas foram encontradas no local. Os tiros atingiram as regiões das costas e cabeça da vítima.

Após o crime, os suspeitos teriam fugido com destino a BR-423 que liga os estados da Bahia e Pernambuco. Imagens do carro de Rodrigo, uma caminhonete L-200, branca e com placa KGL-4024, sendo seguido pelo HB-20 antes do crime, foram captadas por câmeras instaladas em estabelecimentos da região. 

Não há registros de imagens no local  onde o crime aconteceu, pois as câmeras da casa da vítima, distante cerca de 300 metros, não estavam ligadas.

Há suspeita de que os assassinos sejam de outro estado, provavelmente de Pernambuco, já que a vítima era natural de Garanhuns.

Your alt text

Comentários

Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Cada Minuto ou de seus colaboradores. Para maiores informações, leia nossa política de privacidade.

Carregando..