No Brasil para divulgar o filme que dirigiu sobre o ex-agente da NSA, Edward Snowden – cujo título é: "Snowden: herói ou traidor" - que entra em cartaz nesta quinta-feira (10), o diretor de cinema Oliver Stone concedeu entrevistas, um dia antes da contagem dos votos. Ele tratou do do Brasil e sobre as eleições americanas.

Fez uma visita ao ex-presidente Lula e disse que o que houve no Brasil foi um golpe de estado com a participação dos Estados Unidos. Ao site GC Brasil cravou que o republicano Donald Trump não seria eleito.

Porém, o mais importante da entrevista é como Oliver Stone avalia Trump e Hillary Clinton e o sentiment do americano comum, como sabemos agora depois de abertas as urnas, totalmente contrárias as previsões de analistas políticos, institutos de pesquisas e grandes veículos de comunicação.

e nesse momento pós-eleição o que temos visto é um certo temor de brasileiros comuns, bolsas caindo, dólar subindo. Bobagem. Tudo não passa de especulação e de gente ganhando dinheiro.

Importante também é a declaração de Vladimir Putin - que torcia claramente para o republicano derrotar a democrata.  O presidente russo, através de um telegrama, disse "estar seguro no diálogo entre Moscou e Washington, que deve se basear no respeito recíproco, atendendo aos interesses dos dois países".

Ou seja, vão buscar o entendimento nas questões que interessam as duas maiores potências bélicas. É assim que funciona, o que não ocorreu no período em que Hillary atuou na Casa Branca,como Secretária de Estado, durante o governo Obama.

Leia abaixo algumas frases da entrevista de Oliver Stone e a entrevista na íntegra no endereço http://gq.globo.com/Prazeres/Poder/noticia/2016/11/oliver-stone-os-eua-precisam-de-um-candidato-como-lula.html?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=post:

“Eles estão com tanto medo do Trump que perdem o verdadeiro ponto dessa eleição, que é sobre nada. Ela (Hillary) é um personagem difícil e poderá trazer guerra a esse mundo, de uma maneira grande”.

“Os Estados Unidos podem ter participado, de alguma maneira, do golpe no Brasil. Eles [os norte-americanos] estão ouvindo atentamente as questões brasileiras. Estavam focados na Dilma, na Petrobrás.”

“Deveria existir um candidato realmente à esquerda nos Estados Unidos, como Lula. Alguém que consiga falar pela paz.”

Sobre Donald Trump – “Ele representa a raiva das pessoas de colarinho branco: perda de empregos, frustração de homens brancos em uma cultura opressora. Trump não é pior que os republicanos. Todos os republicanos são ruins.”