Após a vitória do pastor-senador Marcelo Crivella (PRB), no Rio de Janeiro, ficou claro que o segundo passo no projeto político dos evangélicos foi dado. O passo anterior, formação de uma bancada forte e conservadora no Congresso é uma realidade.
Administrar o Rio vai significar extrema visibilidade. A partir dessa exposição será possível dar o terceiro passo: Comandar a presidência da República e alterar o atual quadro de ministros das cortes superiores, principalmente o STF, formado por católicos e liberais que tendem a defender os direitos das minorias, independente das interpretações religiosas.
Segundo um importante aliado de Crivella, o também evangélico e ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, engana-se quem pensa que o prefeito eleito será um gestor orientado pela Bíblia e dogmas evangélicos. Será um governo profissional, diz ele.
Como exemplo cita o profissionalismo do bispo Edir Macedo, tio de Crivella, criador da Igreja Universal, dono da TV Recordo, de cem rádios e comandante do PRB. “Na prefeitura, não deve ser diferente e quem espera amadorismo vai se decepcionar", afirmou Garotinho em entrevista à BBC Brasil.
Para entender melhor o pensamento político e religioso dos líderes evangélicos, Leia na íntegra a entrevista de Anthony Garotinho à BBC Brasil, ou no endereço http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37829549