O ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, confirmou, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deu dinheiro ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) através de

Oswaldo Borges da Costa, que presidia uma estatal mineira.

O depoimento foi uma explicação sobre como eram feitas as doações eleitorais da empreiteira.

Outros partidos e políticos também foram citados como beneficiários de recursos da empresa.

Anteriormente, Léo Pinheiro, da OAS, já havia delatado que Oswaldo arrecadou 3% em propina nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais.

O custo total dessa obra foi, ao todo, R$ 1,3 bilhão. Nessa época o governador de Minas era Aécio Neves.