O presidente do Diretório Regional do PSDB em Goiás, Afreni Gonçalves, foi preso numa ação deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.
Ele é acusado de participar de um esquema de desvio no valor de R$ 4,5 milhões na empresa pública de Saneamento (Saneago) para financiamento de campanhas políticas. 120 mandados são cumpridos em várias cidades de Goiás, Santa Catarina e São Paulo.
Até aí nenhuma novidade. É apenas mais uma de tantas que tomamos conhecimento aqui e alhures. Ou seja, tais operações fazem parte da rotina brasileira.
No entanto, fiquei curioso quanto a um detalhe que tenho sentido falta. Imaginei se seria possível os Ministérios Públicos Estaduais, o Federal e também a Polícia federal levantarem os dados e divulgarem as ações efetuadas e o resultado desse trabalho.
Digamos que o período escolhido para o levantamento fosse desde o governo Sarney até este ano. É que faltam dados sobre o número de operações, denúncias, processos abertos, situação em que se encontra o procedimento, condenações, recursos, entre outros detalhes.
Esse levantamento também poderia apresentar o ranking por partido. Assim como se o cidadão suspeito exercia mandato eletivo, cargo em comissão, se era servidor efetivo, dirigente partidário, enfim.
Outro detalhe que enriqueceria esse conhecimento e que também causaria uma boa análise seria quanto ao número de investigações feitas pelos MPs e se as denúncias foram ou não aceitas pela justiça e se houve ou não condenação e quanto tempo demorou na justiça ou o que aguarda.
Seria uma espécie de mapa da corrupção.
Também poderia representar erros e excessos dos órgãos de investigação.
Mas que significaria o levantamento de números que dariam uma boa análise científica e um interessante debate.
Leia no endereço abaixo os detalhes da prisão do presidente do Diretório Regional do PSDB em Goiás:
http://www.brasil247.com/pt/247/goias247/251407/PF-prende-presidente-do-PSDB-em-Goi%C3%A1s.htm