Há alguns anos atrás talvez, a procura por dietas, academias, com o objetivo de emagrecer não fosse tão grande. Nos dias de hoje porém, o que se vê é uma correria desenfreada pela beleza superficial, muitas vezes sem o cuidado adequado e esquecendo principalmente, os cuidados com a própria saúde.

Quando se fala em emagrecer, entrar em forma, basicamente existem três categorias de pessoas. Os que não se preocupam com o peso e a estética e continuam se entregando aos prazeres da comida, os que aceitam a mudança, independente do tempo que seja preciso para chegar ao ponto ideal e os que querem resultados rápidos, seja com excesso de dietas e exercícios ou até mesmo se utilizando de produtos duvidosos, de alto risco.

De acordo com a ABESO, os dados são alarmantes e não batem com as Informações divulgadas pelo Vigitel 2014 no início de 2015, quando o governo anunciava uma estabilização nos índices de sobrepeso e obesidade na casa dos 52,5%. No levantamento realizado pelo IBGE, o índice beira os 60%.

Cerca de 82 milhões de pessoas apresentaram o IMC igual ou maior do que 25 kg/m² (sobrepeso ou obesidade). Isso indica uma prevalência maior de excesso de peso no sexo feminino (58,2 %), que no sexo masculino (55,6%).

Para explicar melhor sobre o assunto, o educador físico e consultor Jeferson Porto, avaliou este cenário. “Os dados anunciados pelo IBGE traduzem a urgência de se pensar políticas públicas adequadas à prevenção e tratamento do sobrepeso e obesidade e suas consequências”, explicou.

O SEDENTARISMO

Um dos fatores que contribuem para o sobrepeso e obesidade é o Sedentarismo. Dessa forma, a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) manifesta a sua preocupação com os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o sedentarismo no Brasil. A pesquisa revela que 46% dos adultos – um total de 67,2 milhões – são sedentários.

A última Pesquisa Nacional da Saúde realizada pelo IBGE mostra que o sedentarismo mais que dobrou no país nos últimos sete anos. Só para se ter uma ideia, neste período os levantamentos do instituto revelam que saltou de 20% para 46% o número de brasileiros sedentários e que praticam menos de 150 minutos/semana de exercícios, conforme recomenda a OMS (Organização Mundial da Saúde). O sedentarismo é ainda mais alto entre mulheres. Neste período aumentou de 14,9% para mais de 50%. Entre maiores de 60 anos que têm maior predisposição a alterações nos olhos o aumento foi de 38,1% para 62,7%.

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