O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems-AL) e vice-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Rodrigo Buarque, alertou os gestores da saúde da 1ª Macrorregião sobre a necessidade de alinhar os instrumentos de gestão para evitar transtornos com os órgão controladores e/ou correr o risco de implicações para o município, para o próximo exercício, quando da aprovação com ressalva de alguns deles.
Na oportunidade, ele falou sobre a importância de os gestores conhecerem o conteúdo do livro sobre financiamento, lançado recentemente pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conasems, como de consulta diária. De acordo com Rodrigo, a Gestão da Saúde precisa estreitar diálogo com a Contabilidade e planejamento dos municípios, sobretudo em casos de pendências nos instrumentos de gestão.
O titular do Cosems-AL expôs ainda sobre as fontes de financiamento da saúde nas três esferas de governo, além das advindas das emendas e royalties.
Rodrigo mostrou a crescente aplicação de recursos por parte dos municípios e o encolhimento do Estado. As aplicações médias dos municípios em várias áreas da saúde, a exemplo da Atenção Básica e Assistência Hospitalar, cujos gastos em bilhões em 2020 foram de 89,1 e 104,2, respectivamente, tiveram maior aporte financeiro próprio.
O diretor do Cosems-AL e secretário de Saúde de Campestre Ednaldo Trajano destacou a importância de os gestores participarem sempre dos espaços de governança como Comissão Intergestores Regional (CIR) e Comissão Intergestores Bipartite (CIB) como estratégia para fortalecer as discussões e pactuações de interesse dos municípios alagoanos.
Na ocasião, o coordenador de Apoio Técnico, Joelson Lisboa, apresentou a situação dos municípios sobre os instrumentos de gestão, status em
julho de 2025.