Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, Alagoas acompanha o recorde nacional em relação às pessoas em tratamento contra o HIV e Aids. O balanço foi divulgado pelo Ministério da Saúde (MS) e aponta que, em 2015, no Brasil, houve um aumento de 13% em relação a 2014. Em Alagoas, o percentual chegou a 12%.
Dados do Programa Estadual de Combate às DST’s e Aids registram que em 2014 eram 1.689 alagoanos realizando regularmente o tratamento; já em 2015, o número chegou a 1.900 pacientes que tomam o medicamento - representando 12% de aumento. Já no período de 2009 a 2015, esse índice alcançou 50%.
A coordenadora estadual do Programa de Combate às DST’s e Aids, Mona Lisa Santos, diz que um conjunto de fatores contribuiu para a ampliação do número de pessoas em tratamento. “O aumento se deve à expansão da oferta do teste rápido no interior de Alagoas. Já são 96 municípios capacitados para ofertar o teste nas unidades de saúde”, ressaltou.
Somado a isso, o medicamento 3 em 1 (dose combinada) permitiu uma melhor adesão ao tratamento de pessoas que vivem com HIV e Aids. Além de ser de fácil ingestão, o novo medicamento tem como grande vantagem a boa tolerância pelo paciente, já que significa a redução de três medicamentos para apenas uma tomada ao dia.
Outra estratégia de ampliar o acesso das gestantes ao diagnóstico da infecção pelo HIV é ampliar a testagem para as maternidades do interior, além de todas as conveniadas ao SUS na capital. O diagnóstico também está sendo realizado nos municípios de Arapiraca, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema e Penedo. Em Alagoas, são 12 maternidades que prestam o serviço de diagnóstico nessas mulheres para então serem conduzidas para o tratamento.
Prevenir, testar e tratar - Mona Lisa Santos informou que o tratamento é também uma forma de prevenção. Isso porque, ao utilizar o medicamento, se reduz a chance de infectar outras pessoas e ainda melhora a qualidade de vida do paciente.