Almagis diz que acusações contra presidente do TJ são levianas

16/11/2015 19:17 - Justiça
Por Guilherme Carvalho Filho*
Image

Em nota enviada à imprensa na noite desta segunda-feira (16), a diretoria da Associação Alagoana dos Magistrados (Almagis) afirma que não acredita do envolvimento do presidente do Tribunal de Justiça de Estado de Alagoas (TJ/AL), Washington Luiz, no esquema que ficou conhecido como “Máfia da Merenda”. O comunicado diz que as acusações contra o desembargador são levianas e que foram feitas de maneira irresponsável.

Após uma delação premiada, o presidente do TJ foi acusado, em 2013, de receber propina para facilitar a aprovação de processos à empresa SP Alimentação, que possuía atuação em Alagoas. À época, o Ministério Público determinou que a Prefeitura de Maceió rompesse o contrato com a empresa.

Segundo investigações do Ministério Público Estadual de São Paulo, a partir da quebra de sigilos telefônicos e bancários de suspeitos, a empresa SP Alimentação integrava um cartel que atuava em várias cidades, inclusive, em Maceió, mediante o pagamento de propina. Todo o dia 10, a máfia pagaria propina de 15%, equivalente a R$ 35 mil, para a compra de alimentos de má qualidade e preços superfaturados.

Confira a nota na íntegra

A Associação Alagoana de Magistrados - ALMAGIS, por deliberação unânime de sua Diretoria, vem, publicamente, manifestar solidariedade ao associado Desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, atual Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em razão da intensa campanha de desestabilização que pessoas e segmentos da sociedade local vêm contra ele assacando, notadamente com o envio de infundadas acusações dirigidas ao Conselho Nacional de Justiça, destacando, ainda, o seguinte:

1. O Desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas mantém com a magistratura Alagoana as melhores relações pessoais e institucionais, prestigiando a categoria e sua associação de classe, em franco e permanente diálogo, tendo como objetivo incansável prestar jurisdição com o melhor padrão de qualidade e satisfação;

2. A ALMAGIS tem conhecimento de que algumas das acusações dirigidas contra o referido associado junto ao Conselho Nacional de Justiça são subscritas por pessoas que não merecem credibilidade e são usadas por segmentos interessados em fragilizá-lo, em razão do esforço intenso de aprimoramento dos mecanismos de trabalho que já implantou desde que assumiu o comando do Poder Judiciário de Alagoas;

3. A ALMAGIS deseja que tudo seja devidamente apurado, com a salutar imparcialidade, como, aliás, tem sido a postura do Conselho Nacional de Justiça, que tantos benefícios tem introduzido na organização e aperfeiçoamento no sistema de justiça do Brasil.

Por fim, a ALMAGIS se posiciona em favor do referido associado, confiante na postura de equilíbrio e razoabilidade do Conselho Nacional de Justiça, integrado por representantes dos mais variados setores institucionais brasileiros, não acreditando, em hipótese alguma, nas acusações levianas a ele impostas, de maneira irresponsável, por pessoas que certamente estariam a serviço de interessados em diminuir a força e a importância do Poder Judiciário no Estado de Alagoas.

Maceió, 16 de novembro de 2015.   

 

*colaborador

Comentários

Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Cada Minuto ou de seus colaboradores. Para maiores informações, leia nossa política de privacidade.

Carregando..