A alagoana e cientista social, Ana Cláudia Laurindo, e também mestra em educação pela Universidade Federal de Alagoas esteve na tarde desta quarta-feira, 29, como palestrante do XVII Seminário Afro Alagoano Ígbà Dekà: “O Mercado de Trabalho, a Equidade e a Adoção das Cotas para Negr@s no Serviço Público, que aconteceu no auditório térreo da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas.

Segundo a cientista:” O Brasil é um país ainda escravocrata quando incita os estereótipos em relação algumas classe de trabalhador@s, citemos aqui  a das empregadas domésticas.

A PEC das domésticas despertou a classe média para a intolerância, que antes era incubada. A gente ( classe média) se acostumou a pensar que ao  pagar qualquer coisa a quem não tem nada, era um grande favor que fazíamos. Hoje as empregadas sabem seus direitos e cobram.

O trabalho escravo é uma das grandes violências sociais"-arrematou Ana.

Finalizando Ana disse: “ No espaço deste Seminário Afro  afirmamos que  é preciso que estejamos sempre em movimento para  não sermos escravizados pelos preceitos sociais. Todo movimento atrai outros mobilizações afins”.

O  Ígbà Dekà é uma iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas e  tem continuidade  nesta sexta-feira, 30 de maio, das 09 às 17 horas, no auditório térreo da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, bairro do Farol.

O Seminário  Afro conta com o apoio  da Federação da Indústria do Estado de Alagoas, Prefeitura de Maceió, Secretaria de Estado da Educação e do Esporte e do Governo do Estado da Bahia e Serviço Social do Comércio.

Aberto à participação pública, o Seminário Afro é gratuito.

Mais informações: (82)8827-3656/ 3231-4201