Ao sair de casa a gente tem que estar preparado  para usar totalmente a paciência e a tolerância. Isso se quisermos retornar inteiros. Se estivermos no trânsito é susto por todos os lados. Olhamos por um retrovisor e nos assustamos quando um motociclista nos ultrapassa pelo lado contrário tirando um fino daqueles.

Na Avenida João Davino, na Jatiúca, já há um bom tempo as calçadas deixaram de servir aos pedestres. Elas foram tomadas, roubadas. Farmácias, hotéis, pousadas, escritórios, enfim, fazem da calçada um prolongamento do negócio particular ao transformá-la em estacionamento.

Daqui a alguns anos, o número de idosos irá aumentar. Do jeito que as coisas caminham, os futuros senhores estarão impedidos de ir e vir por falta de autoridade e educação.

O transporte clandestino disputa com os ônibus que circulam em Maceió. Invadem calçadas para chegarem primeiro nos pontos. Uma guerra por passageiros.

Em todos os casos citados, a fiscalização cabe ao poder público, a autoridade pública. Mas que parecem fechar os olhos, simplesmente.

As calçadas invadidas e a permissão de funcionamento dos empreendimentos comerciais cabem a fiscalização a SMCCU (Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano) e a SMTT (Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito). A esta também cabe fiscalizar os clandestinos e o modo perigoso como guiam os motociclistas.

Caso não atuem e fiscalizem, falta autoridade e existe omissão. E então tudo é uma grave crise de responsabilidade e de educação.