Representante de governo angolano recebe Instituto Raízes de Áfricas e SINTUFAL.

22/04/2013 05:28 - Raízes da África
Por Arísia Barros

 

África, Brasil, literatura, parcerias,  igualdade  e desenvolvimento sustentável se cruzam. Esse foi o mote do encontro, que aconteceu no último sábado (20), entre a coordenadora do Instituto  Raízes de Áfricas, Arísia Barros e a  Coordenadora de  Direitos Humanos, Gênero, Raça e Etnia do SINTUFAL, Laurita Santos  e o adido cultural da Embaixada de Angola, historiador angolano e diretor da Casa de Angola em Salvador, Sr. Camilo Afonso.

No encontro, realizado na sede da Casa de Angola, localizada na Praça dos Veteranos, 5,no bairro da Barroquinha, Arísia Barros fez convite ao adido cultural para uma nova exposição sobre a República de Angola  em  Alagoas, como também  foram apresentadas proposições para um  possível intercâmbio cultural entre Salvador e instituições alagoanas.

Arísia Barros reafirmou a importância de instalação de uma Casa de Áfricas, em Alagoas.

Laurita Santos, por sua vez, afirmou que os novos alunos africanos da Universidade Federal de Alagoas já se posicionaram quanto a questão.

Segundo Camilo Afonso, o encontro traz uma posição positiva no que diz respeito a divulgação da cultura angola/africana no país irmão- Brasil e aproveitando o ensejo na apresentação das obras sobre Angola da Biblioteca da Casa, o adido cultural,  fez indicações de leitura para um maior conhecimento da República de Angola, que é próspera e pungente- acrescentou.

No final da visita  as convidadas foram presenteadas com a edição nº 72 da Revista Africa 21 e do Jornal Angolano de Artes e Letras: Cultura.

Parceiro do Instituto Raízes de Áfricas, o   historiador angolano participou , em 2009,do  II Colóquio Internacional Brasil x Áfricas: Artes, Cultura e Literaturas, parte integrante da IV Bienal Internacional do Livro, promovida pelo, então,  Projeto Raízes de Áfricas  representando o embaixador da República de Angola no Brasil, Leovigildo da Costa e Silva., entre eles a Faculdade Maurício de Nassau.

Sobre a Casa de Angola.

Erguida em 1735 como Solar do Gravatá, a casa bege localizada na Praça dos Veteranos se destaca na cidade por sua beleza e por estar bem cuidada. Desde 1999, abriga a Casa de Angola na Bahia, que representa uma conexão cultural entre África e Brasil e mais especificamente, entre Angola e Bahia.

ACasa de Angola na Bahia  possui uma exposição permanente sobre a história de Angola, um cyber centro, um salão auditório e uma biblioteca com mais de seis mil títulos, onde  pontificam de teses de graduação, mestrado e doutoramento sobre as relações entre os dois países. O espaço foi reformado pela Organização Odebrecht na época da revitalização do Centro Histórico, e é uma extensão da embaixada angolana no Brasil

 

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