De cada cem jovens alagoanos que concorrem a uma vaga em cursos técnicos apenas três logram êxito.

11/03/2013 06:11 - Prof. José Queiroz
Por Redação

Olá,

 

O que se dizer de uma indústria que produz 70% dos seus produtos com baixa qualidade ou com uma qualidade aquém do que o mercado consumidor deseja? A falência é o resultado anunciado.
O que se dizer de um estado que está produzindo, ininterruptamente, cidadãos com competências aquém da exigência do mercado de trabalho, ou mesmo do “mercado social “? A falência? Mas estado não fale como uma indústria. Mas é pior ainda, o resultado desse descalabro é traduzido em mais violência, miséria em todos os sentidos, numa sociedade de baixa autoestima, subjugados, subnutridos na maior extensão que se pode dar ao termo.
Em uma reunião do Movimento pelo Nordeste aqui em Maceió, ouvi um depoimento assustador e revelador, mas não inédito.
Uma pessoa que trabalha em uma de nossas instituições de ensino profissionalizante revelou que 80% das vagas destinadas a jovens aprendizes, ofertadas pelas instituições formadoras de Alagoas não são preenchidas, as famílias não se interessam, não participam da seleção.
Fomos então procurar entender o que não se consegue explicar e após poucos minutos de discussão encontramos a causa dessa, diria, “pré-evasão”. É que para participar da formação o jovem tem que fazer uma prova onde é buscado o mínimo de conhecimento para que o mesmo tenha um bom desempenho no curso, e ai com uma educação deficiente muitos nem concorrem e de cem inscritos, três conseguem aprovação em média. Um desastre.
As consequências disso vocês já sabem, estão aí por todo canto. O que poderemos fazer? Olhando para onde caminha o mundo, o Brasil e, fazendo um contraponto com o caminhar do estado de Alagoas, a tendência que aflora é a potencialização e perpetuação da miséria neste belo estado, porque não estamos cuidando daquele aspecto fundamental e único capaz de reverter este quadro a EDUCAÇÃO.
E estou convicto que não sairemos deste quadro sem a participação do conjunto da sociedade alagoana, por isso elegemos como bandeira principal do MOVIMENTO PELO NORDESTE, para o estado de Alagoas a educação. Pretendemos dar a nossa contribuição, oferecer diagnósticos, sugerir ações, cobrar atitudes dos responsáveis, tudo que se espera de um tecido social atuante e revolucionário.
Se você deseja participar deste movimento social o primeiro passo é acessar o facebook e digitar MOVIMENTO PELO NORDESTE, mande a sua solicitação de participação e se informe de todas as ações e reuniões previstas.
O que desejamos com este movimento é criar um sistema adocrático para a nossa região nordeste, pois o sistema burocrático que assistimos hoje é o resultado de uma sociedade de ritmo mais lento, passiva e subjugada. Uma região adocrática, um estado alagoano adocrático significará criar um ambiente contemporâneo composto de instituições que produzam bens e serviços de qualidade e que tenham profundo respeito pela comunidade, numa visão moderna de cliente.


Vamos à lutaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

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