O Instituto Raízes de Áfricas, representação do movimento negro em Alagoas esteve reunido na manhã do último sábado, 02 de março, com expressivas lideranças do movimento negro em Aracaju, Sergipe.
A Roda de Conversa contou com a participação do Thatiana Meneses (Grupo Afro Mulheres), Maria Batista Lima representante do Núcleo de Estudos Afro Brasileiros, da Universidade Federal de Sergipe, Pedro Alexandre (Ciclo Palmarino), Allan D'Xangô (Afroxe Dipreto – Ilé Axé Omin Mafé), Luis Bonfim representação quilombola, dentre outros.
Durante a Roda de Conversa as lideranças sergipanas fizeram uma explanação sobre o a atuação do movimento negro no estado, encaminhamentos referentes a Lei 10.639 e a busca do reconhecimento do sujeito negro no contexto institucional ser negro.
Segundo a professora Maria Batista Lima representante do Núcleo de Estudos Afro Brasileiros, da Universidade Federal de Sergipe algumas medidas jurídicas já foram adotadas para o espaço de legitimidade da Lei, como um TAC desenvolvido pela NEAB junto ao Ministério Público de Sergipe relacionado ao trabalho da lei na formação dos professores – sendo que nada foi feito como ficou acordado.
Ao longo da Roda de Conversa diversos assuntos foram explorados, dentre eles a discussão sobre a necessidade de cada estado do Nordeste fazer uma diagnóstico sobre a atuação do movimento negro na cena público-política//local, tendo como meta maior a formatação coletiva para realização de um Seminário Regional denominado de “Avaliação e Perspectivas da atuação do movimento negro na região Nordeste”, que ocorrerá no mês de novembro, em Alagoas.
Tendo a iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas, representado pela coordenadora, Arísia Barros e a sócia-colaboradora-relatora, Isadora Aguiar, a Roda de Conversa que aconteceu no SINDIJUS, na Rua Aruá, Aracaju despertou a reflexão sobre a necessidade de buscar a unidade em nome da luta.
Como parte integrante da agenda em Aracaju o Instituto Raízes de Áfricas teria um encontro com a Secretária Municipal de Educação, entretanto agendas governamentais, impossibilitaram o encontro com a gestora. Ficando acordado que a solicitação das demandas será oficializado junto à mesma.
O Instituto Raízes de Áfricas visitará os oito estados do Nordeste na escuta das lideranças negras do Nordeste.

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