Olá.

Estou neste momento em um hotel a trabalho, separado daqueles que tanto amo: meus filhos, esposa, netas, amigos, enfim, sozinho.

Tive a oportunidade de assistir integralmente o programa da talentosíssima Regina Casé que, alias, é o melhor programa da televisão brasileira no momento.

Foram convidados do programa o nosso Djavan e a nossa juíza Ana Florinda, ambos deram um show de talento e, sobretudo de humanidade.

A Dra.. Ana Florinda tem feito um trabalho extraordinário na justiça alagoana, identificando e regularizando a situação de pessoas que não têm no seu registro de nascimento o nome de um dos pais. Ela com criatividade e determinação já resolveu em curto prazo mais de três mil situações, reduzindo o índice de cerca de 20% - percentual da população de Alagoas que não possui o nome de um dos pais no registro – para cerca de 6%.

A nossa doutora Ana mostrou que quando se tem um objetivo, uma missão de vida bem determinada é possível se conseguir qualquer coisa. Ela ousou pensar fora da caixa, ou invés dos intermináveis processos judiciais ela trilhou o caminho mais simplificado, extrajudicial e, com isso tem conseguido resultados extraordinários.

O nosso Djavan por outro lado nos premiou com suas belas composições e com sua emoção verdadeira, ah! O Djavan revelou que também não consta o pai dele no seu registro de nascimento.

Tenho dito ao longo desses anos que Alagoas precisa reverter a sua imagem, não muito boa, através de exemplos, não adianta dizer da boca para fora que “nunca se fez tanto”, que nossa educação está ótima; que a nossa segurança tem revertido os péssimos índices, não, com publicidade não reverteremos esta trágica imagem, só com grandes exemplos, só com ações, discurso? Chega!!!.

A Doutora Ana Florinda e o Djavan mostraram um estado de Alagoas criativo, vivo, que tem exemplos para mostrar. Estou em êxtase, mesmo trancado em um apartamento num final de semana pude chorar, vibrar e acreditar que temos saída, que poderemos dar a nossa contribuição positiva ao Brasil.

Viva! Djavan e Dra. Ana Florinda, sou fã de vocês.

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”