O Brasil está discutindo a internação COMPUlSÓRIA com frequência nos últimos dias, principalmente pela decisão do Governo de São Paulo que implantou um programa para tratamento de dependentes químicos.
Na avaliação do Deputado Federal Givaldo Carimbão (PSB-AL) o governo de São Paulo está na contramão da solução do problema, segundo o Deputado, São Paulo está tentando resolver o visível e imediato, e assim não resolverá o problema.
Ora se as pesquisas mostram que o Brasil tem 1% da população no uso ativo do CRAK, São Paulo com 40 milhões de habitantes deve ter 400 mil usuários de CRAK. E todos os programas juntos não atendem à 2% da população de usuários, frisou o Deputado.
O governo de São Paulo só contratou com as Comunidades Terapêuticas 600 vagas, e na área medica hospitalar não tem 500 vagas só que o problema é que depois de tratado a patologia e da desintoxicação devem ser tratados também dos valores, (Plano individual Terapêutico) este acolhimento passará em media seis meses porque não adianta tratar do efeito se não tratar a causa.
Alagoas com três milhões de habitantes tem contratada com as comunidades acolhedoras 1.200 vagas, grande parte dos dependentes que iria para a internação compulsória com a nossa busca ativa, os Anjos da Paz, 80% dos dependentes químicos, tem migrado para o tratamento voluntário.
Para o Deputado Givaldo Carimbão, São Paulo tenta resolver o visível CRACOLANDIAS, porém não estar se preocupado com os invisíveis que são mais de 380 mil pessoas usuárias.
Coloco-me a disposição do governo de São Paulo, e se precisar de nossa experiência em vários anos no trabalho com politicas públicas sobre drogas, para colaborar com este Estado, com todo prazer, e gratuitamente, pois como Deputado Federal já sou pago pelo Brasil.
O Deputado Carimbão, Recebeu aqui em Alagoas em dezembro 2012 o Sr. Laco, responsável pelo programa sobre drogas de São Paulo e saiu de Alagoas encantado, porém ele não decide.
Na volta a atividade da Câmara Federal, o Deputado Carimbão revelou,que irá propor uma comissão parlamentar externa para acompanhar este projeto em São Paulo.