Segundo estudo financiado pela Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) o Brasil apresentou um gasto de R$ 21 bilhões no tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao cigarro, tais como acidentes vasculares cerebrais, problemas cardíacos e pulmonares, câncer, entre outros. Este valor equivale a 30% do Orçamento do Ministério da Saúde em 2011 e é 3,5 vezes maior do que a Receita Arrecadou com produtos derivados do tabaco no mesmo período.
Há uma estimativa de que homens fumantes no Brasil vivem em média cinco anos a menos que os não fumantes e, para as mulheres fumantes, a estimativa é de quatro anos e meio a menos.
Quanto ao álcool, os gastos são tão exorbitantes quanto, talvez ainda maiores, pois, muitos acidentes ocorridos com o próprio usuário ou a terceiros, devido ao consumo excessivo do álcool, deixam de entrar em estatísticas.
A realidade é que por ganância, ignorância, ou idealismo, empresas e Governo arrecadaram muito dinheiro através da dependência de muitas pessoas e agora, diante dos gastos com a saúde pública decorrentes da liberação destas drogas no passado, procura redimir-se através de propagandas elucidativas, buscando uma conscientização de seus usuários, a fim de diminuir seu consumo através de programas de tratamento.
Hoje ouvimos falar de caminhadas e manifestações em prol da liberação da maconha. A questão é! Vamos novamente repetir o erro do passado?
Está provado cientificamente que o uso da maconha é mais prejudicial que o consumo do álcool e tabaco.
Não podemos e nem devemos continuar nos enganando sobre a questão de uso recreativo, acreditando ser inofensivo.
Existem inúmeras maneiras de lazer bem mais saudáveis do que ingerir substâncias químicas; se está é a única opção para a diversão de alguém, talvez esteja com mais problemas do que imagina!
Colaboração:
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