Após dias de avisos, policiais, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal iniciaram na manhã desta terça-feira (07), uma paralisação por tempo indeterminado, no qual os servidores cobram reestruturação do Plano de Cargos e Carreira, além do reconhecimento e valorização da categoria.
Com a paralisação, os serviços oferecidos pela PF serão basicamente de atendimento ao público, com 30% das atividades funcionando. Sendo assim, o público poderá efetuar a emissão de passaportes, enquanto internamente, plantões, guarda de presos e flagrantes serão mantidos.
De acordo com o Presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Alagoas (Sinpofal), Tomé Cavalcante, a rodada de negociação começou ainda em 2011 e teria uma data-limite em 2012 e uma vez não acordado, foi inevitável a paralisação.
“Tivemos uma reunião no dia 29 de setembro de 2011 e definimos uma data-limite para esse acordo no dia 31 de maio deste ano. Prorrogamos até o dia 31 de julho e tudo continua do mesmo jeito”, disse.
O pedido da categoria consiste na reestruturação do Plano de Cargos e Carreira, que contemplaria a valorização dos servidores, com reajuste salarial posterior. Atualmente, o salário inicial dos servidores gira em torno de R$ 7,5 mil. Enquanto dos delegados corresponde a R$ 13,4mil.
“A paralisação é por tempo indeterminado. Não queremos prejudicar a população e os serviços, mas precisamos reivindicar. Sexta-feira teremos uma nova assembleia e esperamos que o governo federal atenda as nossas solicitações”, finalizou.
A paralisação atingiu os 27 Estados do Brasil e todas as unidades aguardam um posicionamento do Governo Federal através do Ministério do Planejamento para encerrarem a manifestação.