Detalhes do Plano de Segurança proposto pelo Governo Federal para Alagoas.

21/06/2012 07:05 - Prof. José Queiroz
Por Redação

Olá,

Em entrevista no dia de hoje a Folha de São Paulo, repercutida aqui no cadaminuto, o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, revelou parte do Plano de Segurança Nacional que será, inicialmente, implantado em Alagoas.


O que me chamou a atenção nas declarações do Ministro foi. “Das 604 solicitações de perícia feitas até maio [em Alagoas], 97% estão pendentes. Dos 412 inquéritos instaurados, metade está pendente. Existem mais de 3.000 laudos periciais pendentes e 3.000 mandados de prisão em aberto. Grande parte dos homicídios, 52%, ocorre só em Maceió e Arapiraca”.
 

Meus amigos que coisa não? Como é possível dormir com uma situação desta? Já revelamos esses números aqui em comentários anteriores, mas o governo insistia em afirmar que os números estavam errados, que o Ministério da Justiça estava equivocado, e agora? Será que o Ministro está desinformado?
 

Agora leia parte do Plano de Segurança que será implantado e reflitam comigo: há alguma coisa aí abaixo que já não poderia está implantado?
 

Ministro Cardozo.

“Dividiremos o Estado em distritos. Acompanharemos, em uma sala de situação, a evolução da violência uma vez ao mês. Farão parte governador, União, Ministério Público, Justiça, polícias.
Faremos força-tarefa no sistema prisional e outra para agilizar inquérito. Nas áreas violentas e de consumo de drogas, vamos implantar mais de cem câmeras de vídeo. Vamos distribuir rádios, helicópteros.
 

Nós e o governador Teotônio Vilela estamos comprando tablets para os policiais.”
 

Claro que não. São medidas conhecidas dos nossos policiais alagoanos que naturalmente teriam que está em qualquer plano. Talvez não tivéssemos os recursos necessários, mas duvido se, como já defendi e continuo defendendo, fizéssemos o dever de casa buscando as soluções para os nossos problemas, com toda a certeza já teríamos implantado um Plano há muito tempo atrás.
Mais infelizmente é preciso deixar chegar ao ponto que chegou, custar as vidas que custou, para que o governo federal venha propor o óbvio que nós não tivemos competência de fazer.

 É triste mais é a pura verdade.
 

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