Estamos na cidade de Bauru/SP faz dois dias.

12/06/2012 19:03 - Raízes da África
Por Arísia Barros

Estamos na cidade de Bauru/SP faz dois dias e o cinza do céu cisma de empalidecer o sol. O frio é um senhor desconhecido que nos faz vestir roupas invernosas, agasalhando os pés com grossas meias. O pescoço encoberto por um cachecol se esconde dos 14 graus que nos recepcionou no aeroporto, congelando a alma de quem vive embaixo do sol escaldante das Alagoas, no nordeste do Brasil.
Com um elevado Índice de Desenvolvimento Humano, classificado em 0,825 pontos, Bauru é uma das ricas cidades do estado de São Paulo. O índice de desenvolvimento humano em educação atinge 0,906 pontos, um dos índices mais altos do Brasil.
Em 1943 o então aluno da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, advogado Casimiro Pinto Neto inventou um sanduíche e deu-lhe o nome de Bauru. Virou mania nacional.
O cardápio das lojas de alimentação do centro comercial de Bauru tem o sanduíche-homenagem como atração culinária. Os ingredientes da receita do sanduíche feito em Bauru são: pão francês, rosbife, fatias de tomate, rodelas finas de picles de pepino e queijo branco derretido na água.
O transporte coletivo em Bauru é de boa qualidade (considerado como investimento essencial). Os ônibus são limpos, arejados e acessíveis: percebemos a existência de elevadores para deficientes e um local reservado, exclusivamente, para cadeiras de roda. O preço do ônibus é tarifado em R$ 2.30 ( dois e trinta reais).
Ao solicitar informações sobre horários do transporte coletivo que precisávamos utilizar (linha USC Clinicas) o motorista ressaltou que de 27 a 27 minutos há um ônibus passando nos pontos.
Fomos para o ponto de ônibus e registramos a pontualidade milimétrica.
Os pontos dos ônibus do centro de Bauru não são o máximo do conforto, mas permitem que nos escondamos da chuva ou mesmo do tímido sol.
Importante frisar que falamos com um olhar superficial de turista de negócios para pontos de uma cidade central. O tempo minúsculo não nos permitiu conhecer as periferias.
Uma dificuldade constatada é que não há companhias de táxi registradas, os motoristas são meio que autônomos.
O padrão limpeza urbana também é uma coisa boa. Dão excelência as construções de alto padrão que conhecemos através da janela do ônibus.
Conhecer a cidade de Bauru com os olhos inquietos de turista traz uma forte sensação de desenvolvimento urbano.
Que assim seja também nas periferias do município.
Será?
 

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