A Rocha e a Pinheiro. O interior ditando a tendência?

12/05/2012 15:27 - Prof. José Queiroz
Por Redação

Olá,

Esta semana se comemora o dia das mães, costumo dizer que o dia das mães é todo dia, talvez seja por isso a minha timidez nessas comemorações.


Mas vou aproveitar o embalo e comentar acerca de um e-mail que este blog recebeu hoje, sábado, sobre a possível união de duas grandes mulheres que conheço, para disputar a prefeitura de Arapiraca, cidade que tenho um enorme carinho.


Para mim que venho há mais de 30 anos divulgando a ascensão das mulheres aos cargos de comando, essas possíveis candidaturas da Dra. Célia Rocha – prefiro tratá-la de Doutora a Deputada – e da professora Cícera Pinheiro, formando uma chapa na próxima eleição, e o apoio que já se expressa, é a consumação desta tendência mundial e um motivo de alegria para este humilde professor pesquisador, por ter acertado na análise.


Este fenômeno se explica porque o mundo hoje está carente de lideranças que possuam, o que os especialistas chamam de inteligência emocional, inteligência espiritual e outas tantas denominações, o que, aliás, esta dupla reúne de sobra.


A Rocha, uma médica, reconhecidamente competente e de uma percepção aguçada para os problemas que hoje afligem a nossa população: violência sobre todas as formas; perda de valores básicos de cidadania; drogas; falta de empregos, etc.


A Pinheiro, uma professora que domina como poucos a questão educacional em nosso estado e especialmente de Arapiraca, tem os olhos atentos e voltados para a educação, a única saída que temos para construir agora no presente, o nosso futuro.

As posições políticas partidárias que essas mães ocupam hoje, não podem impedi-las de trilhar este caminho juntas. Gostaria de vê-las a frente do executivo municipal desta importante cidade, mandando ver, administrando com doses cavalares intravenosas de amor ágape, de visão de futuro; de percepção e ações voltadas para o bem comum.


Mostrando que administrar com autoridade é mais eficaz que administrar com o poder. O poder, valorizado por lideres que não possuem inteligência emocional, tem no seu DNA a repressão, “poder é força que funciona por um tempo, mas fica velho”; “Autoridade, ao contrário, é a habilidade em conseguir que as pessoas façam sua vontade por conta de sua influência pessoal”.


Um bom exemplo de autoridade são nossas mães. Elas nos serviram ao longo da vida.


Oxalá possamos ter estas duas mães juntas em um cargo de comando e que sirvam de exemplo de mudança, para esta nossa política tupiniquim exacerbada de poder e desprovida de autoridade.
 

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