As medidas de restrição ao consumo de bebidas alcoólicas resultaram em significativa redução da violência no interior e nos arredores dos estádios. No entanto, esse resultado estaria ameaçado com a flexibilização da legislação.

É com perplexidade que o Ministério Público tem acompanhado as discussões atualmente promovidas no Congresso Nacional, priorizando-se a visão econômica, em detrimento da segurança, dando como certa a abolição das medidas restritivas ao consumo de bebidas alcoólicas, desprezando e aniquilando as conquistas e resultados alcançados, escreveram os representantes do Ministério Público dos Estados e da União em documento, alertando, ainda, que a eventual liberação da venda de bebida alcoólica apenas nos eventos da FIFA afrontaria o princípio da isonomia, o que revelaria uma postura discriminatória em desfavor do torcedor brasileiro.


Embora a legislação brasileira proíba a comercialização de bebidas alcoólicas dentro de estádios de futebol em competições nacionais, a FIFA, que é patrocinada por uma marca de cerveja, quer que a lei seja invalidada para que bebidas alcoólicas possam ser vendidas nos estádios durante a Copa do Mundo de 2014.

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