Aprendi com meu velho pai, o falecido mestre funileiro, Antonio Pedro dos Santos Filho, a respeitar as pessoas pelo que elas verdadeiramente são, não pelas peneiras de conveniências, que são, altamente usadas, hoje em dia.
Aprendi com meu velho e falecido pai, o mestre Antonio Pedro, a olhar no olho das pessoas e perceber além das palavras.
Conheci Rogério Auto Teófilo quando exercia, em 2009, as lides de Secretário da Educação, em Alagoas. Ele gestor público, eu movimento social negro.
Com Rogério Teófilo tive conversas fartas sobre vulnerabilidades étnico-sociais, políticas distributivas e a participação social do povo negro na formatação e gestão das políticas étnico-sociais.
Foi um parceiro cuidadoso que criou possibilidades significativas, como investimento raro e indispensável para mostrar a riqueza e a diversidade das heranças humanas.
Na gestão de Rogério Teófilo foi estabelecida pontes de diálogos com o movimento social, sem os compadrios ou as firulas do poder.
Rogério Auto Teófilo é um gentleman, “ uma cabra da peste”, desses que enxerga os territórios das atividades humanas, buscando encurtar as distâncias exageradas entre o poder e nós,a multidão anônima.
Rogério Teófilo recebeu no dia 31 de janeiro de 2011, como iniciativa da Comunidade de Remanescentes Quilombolas de Pau D’Arco, município de Arapiraca/AL e do Projeto Raízes de Áfricas o “ Trofeú Honra ao Mérito Guerreiro Quilombola 2010”.
 Vaidade e egoísmo não são, verdadeiramente, características da personalidade de Rogério Teófilo e convenhamos lutar por ideais é um exercício que aprendemos para a vida toda.
Que em uma legitima democracia permita-se a qualquer ser humano o direito de ocupar seus territórios de crença.
Creio que essa disputa, que mal se inicia, deveria ficar restrita as ações do campo político e não invadir o que o ser humano tem de mais precioso: a idoneidade moral.
Avante, Rogério Teófilo!