Pacto por Alagoas

02/02/2012 18:34 - Prof. José Queiroz
Por Redação

Olá,


Em 1997 sabedores do potencial energético do Estado de Alagoas e da carência de energia elétrica a partir de 2001 em todo o País, os membros do Pacto por Alagoas, que tive a honra de coordenar, imaginaram que seria um diferencial para o Estado, em meio a provável escassez, aumentar a produção de energia para suprir a demanda no nordeste.


O Pacto Por Alagoas então solicitou a Petrobrás a realização de um estudo que identificasse alternativas de desenvolvimento para o estado, apontando eixos que, priorizados, poderiam tirar Alagoas da situação de penúria à época, e a geração de energia, ou seja, tornar o estado um grande produtor de energia das mais variadas formas existentes: solar, eólica, termoelétricas movidas a gás natural, biomassa e outras, passou a ser um objetivo a ser perseguido.


O Estudo ALMASTER – Alagoas Master plan - então foi entregue em 1997 a sociedade alagoana, as autoridades e aos órgãos locais, contendo diversas possibilidades de desenvolvimento para Alagoas entre elas a geração de energia.


A Federação das Indústrias do Estado de Alagoas – FIEA, posteriormente deu prosseguimento aos estudos do Master Plan, buscando oferecer ao estado uma base para o seu planejamento.


Esta semana foi noticiado na imprensa local a apresentação de um projeto referente à implantação de um parque eólico no município de Mata Grande, o primeiro do estado.


Passados quinze anos do primeiro estudo vejo que Alagoas começa a trilhar o caminho que pode torná-lo um grande produtor de energia para o Nordeste.


Além do potencial eólico, a geração de energia solar em fazendas remotas do sertão alagoano é também uma grande alternativa.

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