O preconceito torna o cérebro ignorante e as pessoas cegas.

21/01/2012 14:39 - Raízes da África
Por Arísia Barros

Essa pesquei na página do facebook do Maurílio Oliveira. O episódio ocorrido em 1957 completa cinquenta e quatro ano e  nos mostra a capacidade do racismo em perpetua-se. É um chaga que se transveste com inúmeras capas renovando, cotidianamente, sua forma de atuação. Na verdade o racismo é uma camaleão poliglota. Você duvida?

 

Dorothy Counts foi a primeira estudante negra admitida numa escola pública americana (de brancos) e seu primeiro dia de aula na Universidade de Harry Harding, Carolina do Norte (EUA), aconteceu no ano de 1957.
O vestido de Dorothy foi feito por sua avó especialmente para seu primeiro dia de aula. Cuspiram nele.
Centenas de alunos seguiram e acompanharam sua chegada à escola. De vez em quando alguns jogavam coisas em sua direção enquanto outros faziam gestos obscenos. Os estudantes gritam para ela voltar para casa. Dorothy foi em frente sem reagir.
Este absurdo momento de violência prosseguiu nos dias seguintes. Foram 4 dias de perseguições e insultos. Jogavam lixo durante a sua refeição e seu armário era saqueado. Depois surgiram ameaças telefônicas agravando ainda mais a situação. Por fim, os seus pais consideraram que a sua vida poderia estar em risco e optaram por tirá-la da escola.
Pode parecer pouco mas os quatro dias em que Dorothy tentou freqüentar a Harry Harding High School foi de grande importância para o Movimento dos Direitos Civis e fim da segregação racial nos Estados Unidos.
O preconceito torna o cérebro ignorante e as pessoas cegas.

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