Problemas como alcoolismo e de dependência de drogas em um morador de rua se agravam porque ele está sem teto, em meio às privações de toda ordem, ou esses nômades urbanos foram viver em espaços públicos como conseqüência de seus vícios?


Segundo instituições assistenciais e religiosas que trabalham com esse segmento, as situações diversas são verificadas quase igualmente entre essas pessoas.


O certo, porém, é que uma vez na rua, crescem as chances de se intensificar o consumo de álcool e das drogas, comum em mais de 95% dessas pessoas.


Junto com a dependência (e neste caso o crack demonstra ser mais devastador), vem ainda a debilidade do organismo, a diminuição das chances de encontrar uma ocupação e as possibilidades de ingressarem em delitos, sobretudo furtos.


Mas as dificuldades não esbarram aí: entre essa população são comuns os distúrbios mentais, sobretudo a esquizofrenia, e o registro de gravidez indesejada.


No nosso entendimento, é preciso eurgente, que os governantes ofereçam alternativas de planejamento familiar.


Embora apresentem divergentes opiniões quanto à problemática daqueles que moram nas ruas das cidades, em um item as instituições religiosas, Organizações Não-Governamentais e dirigentes de órgãos estaduais e municipais entram em consenso: a maioria dessas pessoas é dependente de álcool ou droga.


O vício é uma forma de fugir do sofrimento, da fome e da falta de perspectivas na vida.