Olá,
Será que os nobres deputados alagoanos resolveram, de uma vez por todas, abolir o uso de papel higiênico contribuindo assim para a preservação do planeta? Evitando assim a derrubada de milhares de árvores?
Se foi essa a motivação – eu particularmente não acredito – é importante saber que, no Brasil, as árvores utilizadas para fazer papel, são árvores de pinus (papel kraft) e de eucalyptus (papel branco). Ambas são árvores de reflorestamento. O que significa que são árvores plantadas para esse fim. Matas nativas não são derrubadas para fazer papel hoje em dia.
Bem, se o motivo da falta de papel foi - segundo um dos senhores deputados - “a determinação da mesa diretora da Assembléia Legislativa de passar a chave na falta de papel higiênico, é para não acontecer nenhuma sujeira”.
Caros amigos, vocês devem concordar comigo que é uma atitude inócua, pois esperar que apenas a falta de papel higiênico vá evitar a produção de sujeira na Assembléia Legislativa alagoana é besteira.
Na verdade a pior sujeira já está revelada: a falta de planejamento e a má qualidade dos gastos da Assembléia. Essas são duas causas dos piores problemas enfrentados pela casa.
Ora, uma casa legislativa que tem entre suas obrigações discutir e aprovar os principais assuntos do estado, contribuindo assim para o seu desenvolvimento econômico e social, não ter condições de administrar bem o seu suprimento de papel higiênico, convenhamos, é uma tragédia.
Nobre só a atitude da mesa diretora de não permitir o aumento da sujeira na Assembléia Legislativa alagoana.

Pense Nisso