Olá,

Esta semana estava ministrando uma aula para meus alunos de Teoria Geral da Administração, a famosa TGA, falando acerca da importância que o administrador deve dar aos grupos informais nas empresas, aqueles que se formam naturalmente a revelia da estrutura formal.

Fiquei a imaginar se os teóricos da administração que iniciaram os estudos dos grupos informais pudessem, então, presenciar o ambiente organizacional hoje em dia, com a influência das mídias sociais.
 

Se no inicio do século passado existia certas dificuldades de formação desses grupos, hoje tudo é facilitado.

Se a motivação para a formação desses grupos “informais” estava em compartilhar informações, conhecimentos que se encontravam nas cabeças dos elementos dos grupos, hoje em dia, quase toda informação necessária encontra-se na Rede, está disponível no Google, Facebook, Linkedin, Orkut e por aí vai.
 

Isso muda toda relação da empresa com seus funcionários. O desafio não é o de proibir, não, o desafio é como incentivar a troca de experiência tornando esses grupos produtivos.
 

Temos na verdade de modernizar o trabalho em equipe e os processos, e encontrar o equilíbrio entre as equipes Formais dentro de uma empresa e as equipes “Informais” abertas e colaborativas, que abrangem todas as organizações, disciplinas e fronteiras.
 

As Redes Sociais Informais – RSI, podem responder melhor e mais rapidamente às necessidades apresentadas por mercados dinâmicos e que estão em ritmo acelerado de expansão – como os de países emergentes – em função da horizontalidade e flexibilidade das suas estruturas, participação voluntária dos seus membros e consequente comprometimento das pessoas que dela participam.
 

A velha máxima nunca esteve tanto em evidência: “É proibido  proibir”.