Em uma parceria da Academia da Polícia Civil - APOCAL com o Projeto Raízes de Áfricas, representação do movimento social negro alagoano, será realizado dia 25 de abril de 2011, segunda-feira, das 8 às 13 horas, o Colóquio Dia Nacional da Mulher:”Segurança Pública em Gênero e Grau”.
Dentre os objetivos do evento, pretende-se criar espaços de diálogos sobre as transformações sociais ocorridas nas últimas décadas que redefiniram o papel da mulher em suas especificidades, na sociedade moderna, como também no contexto da segurança pública.
O Colóquio Dia Nacional da Mulher: Segurança Pública em Gênero e Grau, acontece no Auditório da Procuradoria Geral do Estado de Alagoas - PGE, na Av. Assis Chateaubriand, 2.578, Prado, Maceió.

Programação
Diversas palestras enfocando a mulher na segurança pública compõem a programação do Colóquio.
1- “Policiais Femininas: Identidades e Desafios”; Fabiana Leão,Delegada de Polícia e Diretora Adjunta de Políticas Públicas da SEDS
2-“O Corpo Negro Feminino nas Fileiras da Cultura Hegemônica da Segurança Pública”; Arísia Barros, Representante do Movimento Social Negro Alagoano, Professora, Publicitária e Escritora
3-“Mulheres no Exercício da Segurança Pública Encarceradas à Violência Doméstica” Silmara Mendes , Ex-Diretora do Presídio Santa Luzia e do Sistema Prisional de AL, Mestra em Serviço Social, Docente e Coordenadora do Curso de Serviço Social da FITS
4-“O Parlamento Jovem Alagoano e a Formulação de uma Política de Resposta sob o Enfoque da Questão de Gênero, Raça e Etnia”- João Henrique Caldas, Deputado Estadual e Bacharel em Direito pela UniCEUB (Centro Universitário de Brasília).

Sobre o 30 de Abril- Dia Nacional da Mulher
A data escolhida foi uma homenagem à mineira de Leopoldina Jerônima Mesquita que nasceu em 30 de abril de 1880. Ao retornar ao Brasil, depois de estudar na Europa, não se conformou com a situação preconceituosa que era imposta às mulheres no país. Jerônima se uniu a um grupo de mulheres combativas e fundou o Conselho Nacional das Mulheres em 1947. Também foi uma das fundadoras da Pró-Matre, hospital beneficente que tinha por objetivo acolher gestantes das camadas mais pobres.
Jerônima Mesquita em uma das raras entrevistas disse estava feliz com a promulgação da Lei 4121/62, de autoria do senador Nelson Carneiro conhecida como Estatuto da Mulher Casada, com a lei a mulher não precisa mais da autorização do marido para trabalhar fora, receber herança, comprar ou vender imóveis, assinar documentos ou viajar.
Jerônima Mesquita faleceu em 1972, na cidade do Rio de Janeiro onde residia.
As inscrições são gratuitas e serão efetuadas no próprio dia e local do evento. Será fornecido certificação de 05 horas aos participantes.

Maiores informações na APOCAL ou pelos telefones: 8815-5794 e 3315-8270.