Agosto é o mês consagrado ao meu Babá Obaluaê.
O Sr. dos Palhas, que quebra silêncios indiferenciados, por quem nutro um amor e confiança incomensurável.
O Sr, da cura, Obaluaê é feito de ciclos, entre o agora e o que há de vir.
Agosto é mês florido de descobertas , uma primavera despontando nas esquinas dos conhecimentos atemporais.
Nanã mora em mim, quando meu Babá espalha o brilho e diz:- Vai. Usa a tua voz e reverbera as novas narrativas das lutas.
É o entrelace das interpretações da sabedoria ancestral que desafia a geografia imutável e cria caminhos novos.
Agosto é o tempo das margens que se alargam e acolhem o presente, sem apagamentos do ontem.
Somos memória e história.
No ambiente desafiador que existimos, enxergo em ti , moça negra, a tradição ancestral que segue adiante.
São afirmações de afeição.
Parabéns, querida irmã de luta, pelo caminho que se faz novo.
Parabéns, pelo cargo no executivo estadual..
Lembre-se sempre , que a gira do mundo nos salva do ‘lugar de conforto’, se é que isso existe para mulheres negras.
Esta ativista tem muito orgulho de tu, Manu.
Sigamos!
Mojubá!
Atotô!