Neste domingo, no clássico paulista entre São Paulo e Corinthians, vimos o goleiro Rogério Ceni entrar para história do São Paulo, do futebol brasileiro e mundial. O arqueiro tricolor chegou a marca impressionante de 100 gols em toda a carreira. Um número redondo e expressivo, em se tratando de goleiro.
Antes de Rogério, o nome que ecoava apelo mundo, quando o assunto era goleiro marcando gol era o goleiro José Luiz Chilavert, que fez história com a camisa da daquela seleção e também com a camisa do Velez Sarsfield da Argentina. O único em que Rogério perde para Chilavert, é pelo fato de não ter marcado pela seleção nacional, e só.
No resto o goleiro brasileiro é superior. Foram 965 jogos pelo tricolor, tendo marcado o 100º gol, desde 1997, quando recebeu a primeira liberação para ir bater falta, justamente por Muricy Ramalho, em sua primeira passagem como treinador do São Paulo. Coincidência ou não, Muricy foi o responsável por uma das melhores fases do São Paulo, e também de Rogério, entre 2006 e 2008.
Assistindo a edição desta segunda-feira do programa “Redação Sportv” deste canal esportivo, apresentado pelo jovem André Rizek e recebendo convidados, concordei em partes com o comentarista Lédio Carmona. Ele mencionou que o brasileiro tem espírito de porco e não valoriza o que tem. Concordo quando ele fala na valorização, quanto ao espírito de porco, prefiro não ser tão radical.
Afirmo também que o brasileiro tem memória curta. O Rogério é eterno com a camisa do São Paulo, mas também deu a sua contribuição para a seleção brasileira. Com entrevistas e respostas inteligentes, Rogério Ceni não agrada todo mundo. Ele encarna bem o espírito tricolor, e por isso é vaiado e xingado por torcida adversárias, o que não acho certo.
Mas o que vale aqui é a homenagem a esse goleiro, a esse atleta, pai de família, exemplo para os futuros jogadores de futebol. Parabéns, Rogério!
Vale a pena ficar ligado!