O III Festival Alagoano das Palavras Pretas: Palavras com Cor e Gênero  acontece em 21 de março, no Dia Mundial da Poesia, data promulgada pela UNESCO e comemorado em mais de cem países.
21 de março é também Dia Internacional Pela Eliminação da Discriminação Racial, instituída em 1966, pela ONU e não Dia Internacional de Luta Contra o Racismo, como bem me alerta o Adomair O. Ogunbiyi, do Movimento Negro Unificado, lá do Maranhão.
O Festival Alagoano das Palavras Pretas: Palavras com Cor e Gênero já atravessa o aqui e invade alhures, plantando interesse lá para as bandas de Belo Horizonte, de onde escreve o Paulinho Andrade:”Tomei conhecimento desse evento através de Zebeto Corrêa, meu parceiro musical. Pena não poder comparecer ao seu evento, mas, minha canção seguramente vai estar. Se você procurar por Zebeto Corrêa e/ou Paulinho Andrade no youtube, vai poder ver um pouco do que andamos fazendo.
O Tizumba é um dos baluartes da cultura afro em Minas, o candomblé, a congada, os tambores e tal. Ele é músico instrumentista, ator e cantor. você deve encontrar bastante coisa sobre ele na internet. Tente www.tambormineiro.com.br, creio que tem tudo a ver com a proposta de vocês aí. Eu sou poeta e compositor, participo de festivais de música pelo Brasil à fora.
Olha só, não tenho nada preparado para o seu evento a não ser a canção que pretendo enviar, "CONTRAMÃO", mas, me lembrei desse texto de minha autoria, se vier a servir...”

GRIFE
Quando estamos nus
nada nos separa
minha cor zulu
tua cútis clara
meu índigo blue
tua roupa cara
um só murundu
sobre o chão de palha.

No III Festival Alagoano das Palavras Pretas teremos poemas de pé quebrado e muitas poesias inteiras. Poesias intercaladas pela bela cantoria da Angélica, servidora da Secretaria de Estado da Gestão Pública que canta versos encantatórios desafiadores da mesmice burocrática da palavra sem surpresas.
No III Festival o prefeito Flaubert Filho, do município de Viçosa, fará uma homenagem ao mestre de Quilombo, Daniel Francisco da Silva, recentemente falecido, considerado um excelente tocador e dançador de coco de roda. Encantado pela cultura popular, ele fabricou todos os chapéus do Guerreiro da Terceira Idade Riacho do Meio, criado em 2010 para se apresentar durante a festa da Emancipação Política de Viçosa.
No III Festival as palavras tiram o chapéu para o mestre guerreiro de Viçosa. Axé!
Entre uma música e essas gentes dispostas a felicidade tem versos saltitantes-A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!-teremos a voz lírica da cantora Madalena Oliveira.
E para dar vazão ao burburinho da alma teremos a outorga do “Troféu Yalodê” , como justa homenagem pela atuação de mulheres a frente de ações empreendedoras que visam contribuir de forma sistemática e significativa para o exercício da cidadania,onde a erradicação do racismo estabeleça princípios da igualdade e justiça social.
Coloque na agenda: 21 de março, das 18 às 22 horas.
No final da noite a gente se reúne para brindar a vida com um bom coquetel na sala de espera do  Teatro Abelardo Lopes/SESI- Galeria Arte Center. Av. Antonio Gouveia, 1113, Pajuçara.
Sinta-se convidado!
Esteja convidada!


Para inscrever-se basta enviar um e-mail para raizesdeafricas@gmail.com dizendo: quero-participar-do-III-festival-das-palavras-pretas, com os seguintes dados: nome, instituição, celular, endereço