A MUDANÇA NÃO SE GERA. DESCOBRE-SE. ANTECIPA-SE A VISÃO.

21/01/2011 15:01 - Prof. José Queiroz
Por Redação

Nos anos 90, para quem já freqüentava as universidades e os treinamentos coorporativos, ouvia e lia em diversos livros de vários gurus que a competência pessoal, as qualidade psicossociais, se tornariam mais importantes do que as competências técnicas.


O que equivalia dizer que as empresas, o mercado de trabalho de modo geral, iriam valorizar mais o que se veio a conhecer como inteligência emocional, ou seja, as competências pessoais do que as habilidades técnicas, ou a inteligência medida pelo QI.


Essas afirmações baseavam-se na premissa de que o mundo muda, de que a roda gira, de que a mudança não se gera. Descobre-se. Antecipa-se a visão. E aí a liderança toma outro viés o viés do coração, não basta saber é preciso saber o que é necessário saber é preciso acima de tudo, antes de tudo, sentir.


Passadas mais de duas décadas, estamos já em 2011, o que se tornou realidade dessas afirmações e o que ainda não aconteceu?


Cada um deve fazer a sua avaliação. A minha é que cada vez mais estamos consolidando essa visão dos anos 90. Os números são claros, as empresas hoje em dia tendem a privilegiar mais e mais aquele profissional que demonstra ter grande quociente emocional em detrimento de quociente intelectual.


A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985), que propõe que todos os indivíduos, em princípio, têm a habilidade de questionar e procurar respostas usando todas as suas inteligências e não só a lógico-matemática que se mede o (QI), mas, a lingüística, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoa,l é cada vez mais uma realidade nos processos de seleção e capacitação das empresas.


Entendo que aquela expressão que se ouvia muito nos anos 90 e que ainda se ouve hoje, “a empresa é a cabeça e os funcionários suas mãos”, está cada vez mais em desuso, pois a nossa natureza básica nos torna ativos e não passivos. Como podemos escolher a reação a uma determinada circunstância temos também o poder para criar circunstâncias.


Daí o grande desafio para gestores, empresários, educadores: tirar de cada um dos seus colaboradores o que de melhor eles teem a oferecer, desenvolvendo as suas habilidades e abrindo novas possibilidades.

 

 

Comentários

Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Cada Minuto ou de seus colaboradores. Para maiores informações, leia nossa política de privacidade.

Carregando..