Ao concordar em gênero, número e grau com a matéria abaixo do grande jornalista Odilon Rios, dando ênfase a extrema competência e ao espírito para o diálogo do Dr.Washington Luiz , um parceiro do movimento social e o ÚNICO secretário NEGRO na equipe do governo do estado de Alagoas que permanece numa lamentável e exposta interinidade, socializo...
Uma solução que pode estar em casa
05h00, 13 de janeiro de 2011
Soa deselegante, ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), a permanência do delegado Washington Luiz como único secretário interino da nova era tucana.
E soa estranho a quase obsessão do mandatário maior de Alagoas reunir-se com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e trazer ao Estado alguém de indicação de Brasília ao posto mais importante da Segurança Pública- principal reclamação de todos os alagoanos. O Estado é líder nacional em assassinatos desde 2007.
Deselegante porque Luiz foi indicado pelo seu antecessor, Paulo Rubim, ao posto de sub-secretário de Defesa Social, é delegado da Polícia Federal e conhece toda a estrutura da segurança pública alagoana. Incluindo a "banda podre" dos delegados.
Além disso, ele vem recebendo moções de solidariedade dentro e fora do Governo, inclusive de entidades negras. É o único oficialmente interino e (por acaso?) negro, no primeiro escalão.
Obsessivo porque a indicação de alguém fora de Alagoas implicará em mudanças em toda a cúpula da segurança pública. Afinal, quem assume um posto escolhe nomes de confiança para circular nos próprios corredores.
Ainda mais os caminhos sempre delicados, da segurança.
E não se conhece insatisfação de Vilela quanto aos nomes como os do delegado Geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, ou seu sub, José Edson ou Lucy Mônica, da Estatística da PC.
A não ser a insatisfação da "banda podre", dos delegados.
E qual o misterioso resultado da reunião do governador com o ministro? Talvez um gesto de confiança, de Brasília, quanto ao nome de Luiz.
Afinal, Vilela volta a Alagoas- ao que consta- sem a resposta que esperava receber, do Palácio do Planalto: um nome "de fora" para a segurança, ungido pela era Dilma Rousseff.