O futebol brasileiro continuará tendo problemas, onde as mazelas serão os principais adversários. Porém, não se pode negar, que o nosso futebol vive outros tempos em termos econômicos. Olhando no noticiário de fim de ano, pode se conferir que os times adquiriram um poder aquisitivo muito maior.

Jogadores atuando no futebol europeu estão retornando as terras tupiniquins, não apenas por estarem passando por momentos difíceis, mas também pela pouca diferença salarial que existe entre Brasil e Europa. Lógico, que o velho continente terá vantagem por muitos anos, mas aquele diferencial financeiro não é mais tão discrepante.

Ronaldo Fenômeno e Roberto Carlos já estão por aqui, Elano voltou, Adriano, Ronaldinho Gaúcho e Zé Roberto estão às voltas nos meios de comunicação, como possibilidades de reforço de vários clubes brasileiros. Sem falar que o mercado brasileiro é o principal na América do Sul.

Muitos se perguntam por que os brasileiros não jogam na Argentina, Chile, Colômbia e Uruguai, enquanto os jogadores desses países povoam em grande número o nosso futebol. É simples, por que esse países não tem o mesmo poderio econômico que o Brasil. Para se ter idéia, o meia Riquelme do Boca Juniors da Argentina, não chega a receber R$ 100 mil, valor esse que é superado pelo alagoano Souza jogando no Grêmio, e já foi superado por Aloísio Chulapa, quando atuava por Atlético-PR e São Paulo.

O futebol alagoano ainda engatinha com muitas dificuldades para esse crescimento financeiro, até por que os seus dirigentes ainda não incorporam o espírito empreendedor, e na maioria dos casos, os investimentos são feitos em causas pessoais. Um dos times que caminha à frente dos demais é o ASA. O time de Arapiraca disputou com muita sabedoria a série B, e aos poucos constrói uma estrutura adequada para se tornar grande!

Resumindo, o nosso futebol ainda precisa crescer, mas, é bem verdade que já trilha o caminho do crescimento!

Vale a pena ficar ligado!