Olá,

Hoje faço um apelo para nós adultos. Vamos resgatar a criança que todos temos no nosso interior e que se encontra aprisionada no lado mais profundo de nossa alma?

Uma criança vê o que um adulto não vê... Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo... diz o poeta.

Mas o que acontece com a nossa vida? À medida que crescemos nos tornamos adultos e com o decorrer do tempo, as verdadeiras qualidades que dão à criança a sua vitalidade, — curiosidade, espontaneidade, capacidade de sentir e exprimir o que sente —
são votadas ao esquecimento.

No processo de “crescimento” e “disciplinamento”, “adestramento” e “educação” os adultos transformam a sua criança num previsível e chato adulto.

Adulto não chora, adulto não pode demonstrar sentimentos, é feio para um executivo ou chefe demonstrar qualquer sentimento, adulto tem que ser racional. Essas coisas que estamos acostumados a ouvir e que tornam qualquer ser humano chato e previsível.

Quando ignoramos os nossos verdadeiros sentimentos e intuições íntimas,
estamos a ignorar a nossa Criança Interior.

É importante no dia de hoje refletirmos acerca desse fato, pois as famílias os ambientes organizacionais estão se ressentindo da falta desses aspectos emocionais que encontramos em abundancia nas crianças e também na nossa criança interior.

Quando há negação desses sentimentos nobres de afeição, companheirismo, empatia, amor no seu mais sublime significado, as relações de verdadeira intimidade são impossíveis de acontecer.

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. Charles Chaplin.

Pense Nisso.