A VEZ DO NORDESTE

30/11/2009 06:28 - Prof. José Queiroz
Por Redação

OLA,
Em programas anteriores já tivemos a oportunidade de revelar que, ao que tudo indica, o nordeste brasileiro finalmente experimentará um período de crescimento considerável.
Milhões de pessoas passam a fazer parte do mercado consumidor, uma nova safra de empreendedores surge e investidores chegam em busca de novos projetos na região onde a economia brasileira mostra seu maior vigor.
O PIB da região vem obtendo um crescimento superior ao do Brasil já há alguns anos.
O desenvolvimento do Nordeste, portanto, não se deu em fases. Está ocorrendo num movimento de salto. Neste ano de abalo mundial, o Nordeste foi responsável pela maior fatia do pequeno crescimento da economia brasileira. A consultoria Tendências estima o crescimento do PIB nordestino em 1,5%, enquanto o resto do Brasil deve encolher 0,1%.
Se o mercado interno protegeu o país dos efeitos da crise internacional, isso é mais verdade no Nordeste, região de baixíssima exposição internacional, formada em sua base por uma legião de consumidores emergentes. "Esse pedaço do Brasil está descobrindo o próprio caminho para o crescimento, com o empreendedorismo local, o desenvolvimento tecnológico, dos serviços, do turismo e da construção civil", afirma o economista Maílson da Nóbrega, sócio da Tendências.
A região começou a receber grandes investimentos nos últimos anos, sobretudo no que se refere ao setor de infraestrutura. Obras gigantes já estão em curso, como os portos de Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará, ou a duplicação da BR-101, que liga o litoral pernambucano ao do Rio Grande do Norte. No total, 52 bilhões de reais devem ser injetados na economia local nos próximos cinco anos, de acordo com o levantamento do Anuário EXAME de Infraestrutura 2008.
Um levantamento da Fundação Getulio Vargas, revela que a renda do trabalho nesse pedaço do país vem crescendo 7,27% ao ano desde 2003, ante 5,13% da média brasileira.
As diferenças entre os estados são consideráveis. Alagoas e Maranhão, por exemplo, estão longe do ritmo de crescimento de vizinhos como Pernambuco e Ceará.
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