O VENDEDOR E A CONSULTORA DE VENDAS

14/05/2009 15:06 - Prof. José Queiroz
Por redação

OLA,

 

Uma das atividades mais antigas exercidas pelo homem é a venda.

 

No inicio uma atividade vista com certa marginalidade, mas que nas últimas décadas tem sido uma profissão cada vez mais complexa, com técnicas, ações de marketing e principalmente enorme preocupação como o cliente.

 

Hoje vou contar um pequeno caso que não canso de repetir em minhas palestras.

 

Num determinado dia precisei comprar uma tinta para minha casa. Fui então a uma grande loja de tinta aqui de Maceió e chegando ao balcão perguntei ao vendedor se ele tinha a tinta que precisava.

 

A resposta foi positiva – sim senhor, tenho a tinta.

 

Quanto custa? Indaguei.

 

A resposta foi imediata: 300 reais.

 

Disse-lhe: - muito caro não sabia que esta tinta era tão cara.

 

O vendedor então me respondeu:

 

- Realmente é muito cara, o senhor vai levar?

 

Não, respondi. O vendedor deu as costas e eu fui embora.

 

Mas na frente resolvi entrar em outra loja de tintas, também muito grande, uma loja muito conhecida aqui em Maceió.

 

Fiz a mesma pergunta à vendedora.

 

Você tem a tinta tal... ?

 

Ela respondeu que sim e que custava 250 reais.

 

Respondi: é muito cara.

 

A vendedora então fez a pergunta mágica:

 

- O senhor quer aplicar essa tinta aonde? O senhor tem a área?

 

Indaguei: - para que você quer saber?

 

A vendedora de pronto respondeu: - se o senhor me disser para que aplicação quer a tinta e a área que vai ser aplicada posso arrumar uma solução.

 

Depois que respondi as indagações ela então me falou:

 

- O senhor vai compra uma quantidade menor da tinta, uma lata de massa corrida para fazer o desenho. Dessa forma o senhor vai gastar só 180,00 reais e com uma vantagem, a manutenção ficará mais barata.

 

Estava diante de uma Consultora de Vendas e não de um simples vendedor.

 

Quantas vendas são perdidas nos balcões das lojas diariamente só pelo comportamento do primeiro vendedor?


Não é preciso afirmar que até hoje quando preciso de tinta, vou à mesma loja da vendedora que “soube administrar as minhas contingências de compra” e nunca mais entrei na loja do primeiro vendedor.

 

Pense Nisso

 

 

 

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