OLA,

No último texto, abordamos aqui a necessidade de mobilizamos toda a sociedade na discussão de como reverter os péssimos indicadores do nosso estado: maior índice de analfabetos, um dos piores índices de desenvolvimento humano do país e mesmo do nordeste, e estado campeão em homicídios desbancando, o Rio de Janeiro e Pernambuco.

Recebi como esperava diversos emails, diversas manifestações de apoio e diversas idéias de solução. A maior parte das mensagens atribuía a Educação, o grande papel de iniciar esta revolução tão sonhada em busca de melhores dias para o nosso querido Estado de Alagoas.

Realmente, entendo também que se quisermos iniciar uma revolução nesse sentido, a primeira revolução que deveremos implantar será a revolução da educação.

No mundo de hoje, muito competitivo, globalizado, onde o que é valorizado em uma nação, em um estado, é o grau de conhecimento do cidadão, como vamos atrair investimentos, como vamos gerar os postos de trabalho necessários para o grande contingente dos nossos jovens?

O mundo na sua imensa maioria já migrou de uma economia industrial-manufatureira para uma economia de serviço de alta tecnologia e baseada em conhecimento, como então vamos reverter essa nossa situação sem priorizarmos a educação?

Precisamos criar uma revolução na educação do nosso estado, uma revolução que tenha como metas:

Que as escolas sejam vistas como centros de recursos comunitários para o ano todo, inclusive nos finais de semana, que os pais e os professores sejam ouvidos como clientes garantindo-se assim a satisfação; que supra todos os traços de inteligência e os estilos de aprendizagem; que utilize as melhores técnicas de ensino no mundo; que invista nos professores; que torne cada um tão bom professor quanto aluno; que use toda a comunidade como recurso e que dê a todos o direito de escolher.

Essas premissas, acredito, servirão para darmos um grande passo rumo a uma melhor educação em nosso estado.

Apocalipse ou a esperança? A escolha é nossa.

Pensem Nisso.