Conta a lenda que o Governo de Alagoas tinha um orgão que englobava um emaranhado de pastas, com as pautas das diversidades sociais.
O nome era pomposo Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos do Estado de Alagoas, a SEMUDH.
Foram 12 anos, de SEMUDH e uma inércia desprodutiva pertubadora, da gestão que não priorizou, de maneira nenhuma, a politica antirracista.
E, como reagiram as representações negras de Alagoas?
Caladíssima, quietíssima, omissíssima, em uma cumplicidade de milhões.
E como reagiu o CONEPIR, esse tempo todinho?
Apontando o dedo pro quintal do vizinho, em um ativismo ‘parcial’, que tinha como ‘alvo’, , o Programa Maceió é Massa Sem Racismo, coordenado por esta ativista, Arísia Barros e que em 8 meses rompeu o silenciamento conveniente da discussão antirracista na capital.
Massa!
E em alguns momentos, esta ativista ficava pensando assim: Por que o CONEPIR silenciou em relação à inoperância da SEMUDH.
Por quê?
Claro que nas redes sociais, a SEMUDH caprichava no perfil, as muitas notícias instagramáveis, se transformaram em ‘fatos concretos’, e, ainda tinha as fotinhas ao lado de autoridades, mas, nada disso funcionou.
Alagoas de Palmares continua sendo um território negro do pardismo naturalizado, que arregaça as mangas e desveste pertencimento, identidades.
Nem o troca-troca, de cadeiras conseguiu movimentar a discussão antirracista, no Governo de Alagoas. O que acontece?
SEDH?!!










