Esta ativista, Arísia Barros só desapontou , de verdade, para o mundo, quando se descobriu uma mulher preta.
Preta, preta, pretinha.
E essa descoberta é bastante única, trouxe um mundo de cruezas revolucionárias, ( ativismo, com excesso de criticidade), para rechaçar histórias complexas e, consideradas, imutáveis.
Mulher preta, ousada e atrevida,(auto-orgulho máximo), com a cabeça firme no pescoço, conviveu nas últimas décadas, em universos de personagens, nas três esferas, do poder, que decide, e , foi daí que surgiu a necessidade de reforçar contra argumentos convincentes, para não ser engolida pela alienação romântica do pardismo-classe média.
Não me chamem de ‘guerreira’, eu, simplesmente, não gosto.
Canso.
Tenho surtos de desistência: ‘O que estou fazendo aqui?’.
Carrego comigo o acúmulo de lutas atemporais , dores n’alma, dissabores e histórias potentes, em conexão profundas com a ancestralidade, que bendigo ( Atotô!) encravadas , invisibilizadas, e apagadas pela força do ‘auto-ódio’ entre negros.
A vida não é uma conta do instagram.
Durante mais de três décadas esta ativista viveu e sobreviveu à hostilidade da gente preta tipo ‘Ubuntu’ , com nome e sobrenome, a partir do stalking
Pesquisa aí o que é stalking
Por quê?
Careço fazer uma análise crítica, do ativismo meu, baseada nas intrincadas e consolidadas estruturas do racismo.
Esta ativista acha muito bacana e urgente escrever essas memórias para ressignificar a história, né?
Quem me protege NUNCA dorme.
Atotô!
É sobre isso…
Quer mais?!










