A garota  tinha  10 anos, desde muito novinha sofria abusos dentro de casa. 

O pai da menina, um sujeito rígido, cumpridor dos deveres como chefe de família e  que não despertava suspeita social, era o abusador.

A filha, a presa.

Aos 10 anos, a menina menstruou e, em seguida, embuchou.

Estrupada.

Magrinha, a barriga só despontou lá pros 4 meses, a mãe desconfiou, levou ao médico e descobriu o que ela mais temia descobrir.

Aos 10 anos, a menina estava grávida.

Foi um Deus-nos-acuda;- Sua sem vergonha, quem é o pai dessa criança? Perguntou à mãe transtornada.

A menina, sob ameaça, coagida pelo poder do abusador, se negou a responder.

Foi mandada embora de casa. A avó iria se responsabilizar.

Com seis dias a menina se matou.

Será que é tão dificil para os deputados, representantes de  Alagoas que votaram SIM ao PDL da Pedofilia, compreenderem que a cultura do estupro é crime hediondo?

Que  o PDL da Pedofilia legaliza o estupro de meninas, na sua maioria pobre, preta e periférica? 

Será?

Criança  não é mãe!

Estuprador não é pai!