José Edivan Silva Souza foi condenado a mais de 57 anos de prisão pelo assassinato de Márcia Maria de Freitas, grávida de oito meses, e do amigo Igor Soares da Silva. O julgamento, realizado nesta quarta-feira (15) em Santana do Ipanema, encerra quase cinco anos de espera por justiça no caso que chocou Olivença e todo o sertão alagoano.

O júri estabeleceu penas individualizadas: 24 anos e seis meses pelo homicídio de Igor Soares, e 28 anos, 10 meses e 15 dias pelo assassinato de Márcia Maria. Além disso, Edivan recebeu mais quatro anos, seis meses e sete dias por provocar a morte do bebê ainda não nascido, totalizando a pena de 57 anos, 10 meses e 22 dias em regime fechado.

O promotor Thiago Riff, do Ministério Público de Alagoas (MP/AL), responsável pelo caso, destacou a gravidade do crime: “Foram três vidas ceifadas. O resultado do júri é uma resposta à sociedade e mostra que quem comete crimes contra a vida será responsabilizado.”

O crime

Em outubro de 2020, as vítimas estavam em uma residência na Rua Professor José Correia Bulhões, no bairro Cohab, em Olivença, quando foram surpreendidas por tiros. Igor Soares morreu no local. Márcia Maria de Freitas, grávida de oito meses, foi socorrida e levada ao Hospital de Emergência do Agreste, mas não resistiu aos ferimentos.