Faz tempo que o Conselho Estadual de Direitos Humanos, no estado das Alagoas, anda mudo, calado, a palavra taciturna, subnutrida de vontades, quase natimorta.

A sociedade alagoana enfrentou e enfrenta  situações complexas, graves violações de direitos   que careciam  da voz-intervenção crítico social,  do Conselho Estadual dos Direitos Humanos, mas, o que ocorreu, de verdade, em muitas ocasiões, foi  a desaceleração da atuação necessária,além da ascensão do silêncio indiferençado.

Nesta sexta-feira, 03, a  representação do  Conselho Estadual de Direitos Humanos, compôs a mesa de honra na abertura da  6ª Conferência Estadual de Direitos Humanos, que aconteceu no anexo do Teatro Deodoro e fez um longo, vigoroso  e robusto discurso.

Bem bonito!

Mas, esta ativista, uma curiosa das coisas do mundo, debulhadora de  notícias e fatos cotidianos pontua que faz tempo, muito,muito tempo que o Conselho Estadual de Direitos Humanos não fala em nome da população vulnerabilizada e pasmem tem a mesma presidência.

É presidência eterna, vitalícia?

Quando aconteceu  a última eleição do Conselho Estadual de Direitos Humanos, ?

São questões pertinentes, ranhaduras, que urgem  por respostas.

Quem as dará?

Quase natimorto, o  Conselho Estadual de Direitos Humanos ganha fôlego na 6ª Conferência Estadual de Direitos Humanos.

É isso!