Esta ativista, Arisia Barros, coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, com a psicóloga Andrea e Alcione da SESAU,  estiveram, na sexta-feira , 26,  no Quilombo Birros, localizado no município de Teotônio Vilela representando o Comitê Estadual de Posvenção e Prevenção ao Suicídio, em Alagoas,  CEPSSAL, tendo como objetivo  discutir saúde mental, na perspectiva dos  territórios quilombolas.

Birros é um território quilombola, ainda carregando a saga das naturalizadas iniquidades sociais, como  desafio para as institucionalidades  ( município, estado, União) estabelecerem políticas públicas reais de combate ao racismo estrutural;

Há farturas de vazios políticos, ausência flagrante de políticas de soluções, que dialoguem com dimensões  ancestrais.

O Quilombo Birros é governado por um matriarcado potente  e nutre  profunda conexão espiritual com a natureza e as histórias sagradas que borbulham do solo. 

O Quilombo Birros explora as emoções da identidade local e pertencimento , um movimento demarcado  que mistura oportunidades e  discursos críticos sociais.

Bem necessários!

Representantes do CEPSSAL estiveram  no Quilombo Birros participando de atividades interativas de resistência negra, através das artes performáticas e sonoras, que carregam o peso de um passado recente de escravização.

Estivemos no Quilombo Birros para partilhar saberes e vivências sobre saúde mental.

E esta ativista afirma que o não reconhecimento da potência,  a força do matriarcado que governa o Quilombo Birros é violência de gênero  e raça e isso implica, de forma brutalizada na saúde mental, dos Quilombos.

O  Quilombo de Birros é governado por um matriarcado  resolutivo. Faz o favor de respeitar

Vamos falar sobre o Setembro Amarelo?!

Que soem os tambores!