A V Conferência Nacional de Promoção para Igualdade Racial, que acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília DF desde segunda-feira, 15, e tem seu encerramento em 19 de setembro, juntou pessoas, entidades, estados, regiões, ideias e diálogos aparados pelo estranhamento político.
Mas, ao mesmo tempo foi um espaço propício para sedimentar articulações da pauta antirracista, para além da Conferência.
E foi nesse ambiente que os estado de Alagoas, (Arísia Barros, Instituto Raízes de Áfricas) , Acre ( Goreth- presidenta do Fórum do Estado) e Ceará ( Kelma Cristina Gomes, representando o Fórum do Ceará) e os municípios acreanos de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Rio Branco se reuniram para dar cobrar celeridade e dar andamento às discussões iniciadas com a Secadi, em 22 de maio, para reativação/estruturação dos Fóruns Eres, ou melhor, Fóruns Permanentes de Educação e Diversidade Étnico Racial.
Dentre as demandas discutidas, uma delas foi a solicitação ,em caráter de urgência, de uma reunião com o ministro, Camilo Santana.
Afinal, educação de qualidade exige o cumprimento dos marcos legais das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana de acordo com a homologação, em 18 de maio de 2004, do Parecer 03/2204, de 10 de março, do Conselho Pleno do CNE, aprovando o projeto de resolução dessas Diretrizes. as Diretrizes, como agenda de alta relevância do Governo Federal, já dizia o então ministro Tarso Genro.
A implementação nacional de uma educação antirracista deve ser agenda de altíssima prioridade do Ministério de Educação e os Fóruns se reuniram durante a V Conferência Nacional de Promoção para Igualdade Racial para movimentar a questão.
É isso!


